O mocinho de Cúmplices de um Resgate em um bate papo delicioso (e exclusivo) com a nossa redação. Confira!
Como foi sua chegada ao SBT? Tem contrato longo com a emissora?
DN: Fui muito bem recebido. O clima é mais informal que o da Rede Globo e me sinto bem à vontade com as crianças, atores e funcionários.Tenho contrato por obra e gosto desse esquema do SBT, mais pontual. Alias, tal contrato na casa foi renovado por mais cinco meses e pode ser que renove mais uma ou duas vezes.
O convite para ser protagonista foi o que te seduziu a trabalhar na emissora?
DN: Na verdade, não tinha expectativa de um protagonista agora. Só queria um trabalho legal e a proposta veio em boa hora. Estou gostando muito de interpretar o Otávio. Pela primeira vez, um personagem mais velho que eu, mais responsável...
Você chegou a declarar que o Silvio Santos é o melhor patrão do mundo.
DN: Só estive com o Silvio uma vez, na gravação do programa, e foi muito divertido. Eu e outros atores da novela brincamos de pegar os aviõezinhos e até estamos com dó de gastar as notas (risos). Sou muito fã do Silvio pelo modo como administra a empresa e sabe envolver os funcionários, deixar todo mundo engajado. A atmosfera descontraída do SBT me chama muito a atenção e acredito que isso influencia para o bom funcionamento das nossas obrigações.
Tem vontade de interpretar um papel específico?
DN: Gosto muito de filmes de ação e de super-heróis. Adoraria fazer algo nesta área. Ficar interpretando no fundo verde e depois me ver na TV em meio a vários efeitos especiais, correndo por uma cidade em destruição, bombas explodindo... É uma fantasia que tenho faz tempo. Desde criança gostava de me vestir de Rambo, de He-man e brincar de interpretar nas festas.
Você está no ar como o mocinho em Cúmplices e na pele de um bad boy, em Caminho das Índias, na Globo. Gosta de analisar sua evolução como ator?
DN: Adoro quando meus fãs mandam vídeos e comentam trechos nas redes sociais. Tenho muita sorte de estar no ar em dois canais, mas temo um pouco que as crianças vejam o Zeca aprontando todas e percam a imagem de príncipe que o Otávio representa (risos).
Agora que está em uma trama infanto-juvenil, a faixa etária de seu público diminuiu. Como é o assédio dos pequenos?
DN:
É engraçado. Para as crianças, é ainda mais difícil separar o ator do personagem. Então, quando me veêm na rua, me chamam de Otávio e querem me abraçar. É bonito ver esse encantamento, essa fantasia. Contracenar com eles também é demais, pois são muito profissionais, sabem a hora de trabalhar direitinho ou de fazer graça nos bastidores. Além disso, conciliam tudo com o colégio. Estão de parabéns!
Por conta da trama, você está morando em São Paulo. Como foi essa mudança?
DN: Foi um choque de civilização, mas estou adorando. Acho São Paulo perfeito para trabalhar! Aqui, tudo contribui para os compromissos profissionais darem certo, é mais prático, ainda mais porque com as obras para as Olimpíadas, o Rio está uma bagunça. Não gostava disso lá.
O que curte fazer em São Paulo e o que mais te surpreendeu na cidade?
DN: Gosto de encontrar meus amigos, comer em restaurantes e assistir peças de teatro. Também adoro fazer esportes e vou bastante à academia. Interessante mesmo é que no Rio de Janeiro as pessoas estão tão acostumadas a conviverem com famosos que viram até a cara. Já em São Paulo, ficam surpresas ao verem os artistas.
Sente falta da orla carioca, do mar, do surfe? O que faz para driblar a distância?
DN: É do que mais sinto falta! Ainda ando pelas ruas achando que vou ver o mar porque é o que acontece no Rio de Janeiro (risos). E para matar a saudade, nado na piscina do prédio em que moro agora e procuro viajar nos finais de semana.